sábado, 17 de maio de 2008

Nos caminhos

Quando o chão não é possível, aprendemos a voar...

Um comentário:

Cel Bentin disse...

lembra da cumplicidade que te falei? Há fios dela aqui. Conversamos antes de sermos lidos. Lance da palavra sendo grata,
da idéia sendo brincante,
da verdade sendo inteira.
Olha só:

"'Vous devez maintenir 'incandescence sans que le lait deborde.'
(ariane mnouchkine, théâtre du soleil)

A vertigem acesa no alto da lira.
O arrepio do trapézio na espinha.

A surpresa emaranhada no tecido
como origami desdobrado nos braços.

Todas as sensações de arcos e músculos no espaço,
no instante em que o chão já desalcança o passo.

Elas todas pisam alto e voam fundo
sem derramar a saciedade do gesto.

Não se contentam: querem mais
é des(a)prender os limites,
descobrir a alma da graça
que passarinha fogo nos olhos.

Porque incandescer é sempre preciso.
No cotidiano, no sonho e no circo.

Em qualquer lugar. Sob todo sentido.

(ao espetáculo Le Vertige du Papillon, do grupo Feria Musica)"

(Cel Bentin)

Abaixo o link do post no meu blog, com foto do espetáculo! Até terça!

http://blogavoadocel.blogspot.com/2008/05/vertige-du-papillon.html